Instituto Espiritual Universalista Chacrunita Sagrada é uma casa de acolhimento e curas interiores que são possíveis graças a Medicina da Floresta Ayahuasca que é uma ferramenta para expansão da consciência, trazendo Autoconhecimento e benefícios físicos, mentais e espirituais.
A ayahuasca é uma bebida psicoativa tradicionalmente usada em rituais cerimoniais por povos indígenas da Amazônia, conhecida por induzir experiências profundamente introspectivas e processos de expansão na consciência. Ela é composta por duas plantas: a videira Banisteriopsis caapi e as folhas da planta Psychotria viridis. A P. viridis contém o princípio ativo chamado DMT (dimetiltriptamina), uma substância psicodélica, enquanto a B. caapi contém inibidores de MAO (monoamina oxidase), que ajudam a prolongar os efeitos do DMT quando ingerido oralmente.
Do ponto de vista científico, a DMT é uma substância que naturalmente ocorre no corpo humano em pequenas quantidades. Ela está relacionada a processos biológicos, como a regulação do sono, a liberação de hormônios e pode desempenhar um papel na percepção sensorial e no funcionamento do sistema nervoso central. No entanto, seu papel exato no corpo humano e suas interações complexas ainda estão sendo estudados pela ciência.
Os efeitos da ayahuasca no cérebro envolvem principalmente a ativação de receptores de serotonina, afetando áreas responsáveis pela percepção, emoção e cognição. Isso pode levar a experiências sensoriais intensas, introspecção profunda e mudanças na percepção do tempo e do espaço. Estudos têm sugerido que a ayahuasca pode ter potencial terapêutico no tratamento de condições como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
O rapé é uma mistura de tabaco moído e outras plantas medicinais, muitas vezes usada pelos povos indígenas da América do Sul, especialmente durante cerimônias e rituais. É administrado por insuflação, o que significa que é soprado ou inserido nas narinas.
Além do tabaco orgânico, o rapé contém plantas com propriedades medicinais, como a menta, o tsunu, aroeira e outras plantas. Algumas comunidades indígenas atribuem propriedades medicinais e espirituais a essas plantas, acreditando que o rapé pode limpar energias negativas, promover clareza mental e conexão espiritual.
A sananga é uma substância líquida feita a partir da seiva do arbusto Tabernaemontana undulata, encontrada principalmente na região amazônica. Essa substância é utilizada tradicionalmente por alguns grupos indígenas da região em rituais medicinais e de cura.
Do ponto de vista científico, a sananga contém alcaloides e outros compostos bioativos, como a ibogaína e a voacangina, que são considerados os principais ingredientes ativos. A ibogaína, por exemplo, é um alcaloide conhecido por sua interação com receptores cerebrais, particularmente aqueles associados à serotonina e à dopamina. Esses receptores desempenham papéis importantes na regulação do humor, da cognição e da percepção sensorial.
Quando aplicada nos olhos na forma de gotas, a sananga é conhecida por causar uma sensação inicial de ardência. As comunidades que a utilizam tradicionalmente acreditam que essa ardência está associada à remoção de impurezas e energias negativas, promovendo a limpeza espiritual e a cura.
Kambô, também conhecido como “sapo vacina” ou “vacina do sapo”, é uma prática tradicional de algumas tribos indígenas da Amazônia, onde a secreção do sapo Phyllomedusa bicolor é coletada e aplicada na pele, geralmente por meio de pequenas queimaduras ou incisões superficiais. Esta prática é frequentemente realizada como um ritual de purificação e fortalecimento físico e espiritual.
Do ponto de vista científico, a secreção do sapo contém várias substâncias bioativas, sendo a principal o peptídeo dermorfina. A dermorfina é um composto natural que possui propriedades analgésicas e tem sido objeto de estudo devido ao seu potencial uso na medicina. Além disso, a secreção do sapo contém outras moléculas bioativas, como peptídeos e alcaloides, que podem interagir com o sistema nervoso e imunológico humano.
Quando aplicado na pele, o kambô é considerado por algumas pessoas como um método para estimular o sistema imunológico, aumentar a energia, purificar o corpo e promover a limpeza física e espiritual. Algumas evidências sugerem que a dermorfina presente na secreção do sapo pode desencadear respostas no sistema imunológico e possivelmente ter efeitos analgésicos.
O chá de cacau é uma bebida preparada a partir das sementes do cacaueiro, Theobroma cacao. As sementes de cacau são fermentadas, secas e torradas antes de serem moídas para produzir o pó de cacau, que pode ser usado para fazer o chá. O chá de cacau é consumido em diversas culturas e tem ganhado popularidade devido aos seus potenciais benefícios à saúde e suas propriedades psicoativas.
Cientificamente, o cacau contém uma variedade de compostos ativos, sendo os mais estudados os flavonoides e as metilxantinas, como a teobromina e a cafeína. Os flavonoides são antioxidantes potentes que podem ajudar a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres, enquanto a teobromina e a cafeína são estimulantes naturais que podem afetar o sistema nervoso central.
A teobromina, em particular, é um composto relacionado à cafeína, porém com efeitos estimulantes mais suaves. Ela pode proporcionar uma sensação de alerta e bem-estar, além de possuir propriedades vasodilatadoras, ajudando a dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial.
Além dos efeitos físicos, o chá de cacau também tem sido associado a benefícios psicoemocionais. Ele contém componentes que podem aumentar a produção de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir a ansiedade. Algumas pessoas relatam uma sensação de relaxamento e contentamento após consumir o chá de cacau.
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